Sessão Nostalgia & Literatura apresenta...
Exibição de quarta-feira - 27 de julho de 2011 – 19h
Classificação Indicativa:14 ANOS
Os Três Mosqueteiros - The Three Musketeers
Versão cinematográfica da história clássica d'Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas, lançada pela Disney em 1993.
Sinopse – Um jovem rapaz, chamado D'Artagnan, vai à Paris para tentar ser um mosqueteiro como seu pai. Mas ao chegar lá não obtém sucesso, pois os mosqueteiros do rei Luís XIII haviam sido dispersados sem a ordem do mesmo pelo cardeal de Richelieu que queria, acima de tudo, assumir o trono da França, formando uma aliança com o duque de Buckingham da Inglaterra. Assim, D'Artagnan se junta aos três inseparáveis mosqueteiros Athos, Porthos e Aramis para tentar impedir os planos do cardeal que envolve uma linda e perigosa mulher, Milady, a condessa de Winter. (in Wikipédia/adorocinema.com)
Direção: Stephen Herek, aventura/literatura, Áustria/EUA/Inglaterra , 1993, 105´(min)
Elenco principal: Kiefer Sutherland, Charlie Sheen, Chris O'Donnell, Oliver Platt, Rebecca De Mornay, Tim Curry, Michael Wincott.
Acervo – doação de Prof. Luiz Jardim
Saiba mais sobre o filme& livro...
(cuidado!, *spoilers, – revelações sobre o enredo)
- Kiefer Sutherland, Chris O'Donnell e Oliver Platt passaram por um treinamento de 6 semanas de esgrima e equitação. Charlie Sheen não pôde participar deste treinamento devido às filmagens de Top Gang 2 - A Missão (1993);
- As filmagens ocorreram entre 26 de abril e 6 de agosto de 1993;
- A maioria das cenas foi rodada em Perchtoldsdorf, na Áustria. (foto acima - wiki & adorocinema.com)
*“Os Três Mosqueteiros” é o primeiro livro da série “capa-e-espada” e aventura que confere a Alexandre Dumas, escritor francês, fama internacional. Sua trama engenhosamente tecida, com muita ação, comicidade e erotismo, fizeram desta obra um sucesso instantâneo e secular.
Essa romance conta as aventuras de quatro grandes heróis: Athos, Aramis, Porthos e D’artaghan – este último, aspirante a mosqueteiro – ambientado na França do século XVII, onde florescia o esplendor da corte, o sensacionalismo das intrigas políticas e o poderio econômico e cultural de uma época brilhante.
Através de um estilo de plena vitalidade, Dumas conseguiu suprir nesse romance as lacunas do conhecimento histórico que sua personalidade inquieta nunca lhe permitiu aprofundar. Para isso, inseriu alguns pormenores que faziam parte de seu cotidiano entre atrizes e conspirações, construindo assim uma “pintura fantasiosa” do cenário da França do século XVII.
De acordo com alguns historiadores, Dumas pretendia fazer de d’Artaghan um personagem secundário, cuja função seria introduzir os três mosqueteiros na história. Mas o personagem foi se desenvolvendo, tornando se uma figura atraente, a ponto de Dumas resolver “promove-lo” aos poucos, até ele atingir o posto tão sonhado de mosqueteiro. Contudo, o título original da narrativa não se alterou.
De todos os mosqueteiros, Athos é o mais romântico. Guarda consigo o segredo de ter sido casado com Milady, a pérfida espiã a serviço do cardeal Richelieu; Aramis, este é astuto e generoso, que vê a vida como um jogo divertido, composto de amor, ação e preces. Ele se envolve apenas em assuntos que dizem respeito a sua espada, episódios sentimentais e à Igreja; Porthos é alto, gordo e bondoso, facilmente maleável e não muito inteligente. É o personagem favorito de Dumas. Conta-se que, ao ser obrigado pelo enredo a matá-lo, o escritor chorou.
As aventuras dos três mosqueteiros se estendem a outros dois livros do mesmo autor: “Vinte anos depois” (1845) e “O Visconde de Bagelonne”(1848). Os três mosqueteiros foram várias vezes adaptados para o cinema.
*Com "Os Três Mosqueteiros", Dumas conseguiu este paradoxo de popularizar o romance histórico fazendo um romance capa-e-espada e dar carta de nobreza romance de ação, apoiando-o sobre a História. Criou um novo herói positivo, o gascão sem dinheiro, ainda próximo do pícaro, porém nobre e heróico, exímio espadachim e cavalheiro mas ainda humano com suas fraquezas : a irrascividade de d'Artagnan, a vaidade de Porthos, a ambivalência de Aramis (dividido entre Eros e São Pedro), a melancolia e o alcoolismo de Athos impedem que os mosqueteiros sejam heróis perfeitos (como o será no futuro Raul de Bragelonne, filho de Athos) mas torna essas fraquezas sua força literária.
Dumas também populariza um tipo de recito onde alternam-se duelos, intrigas políticas, cavalgadas, raptos, passagens dramáticas e cômicas. A fórmula fará a fortuna dos folhetins e será ainda bastante usada até hoje em sua transposição para o cinema, quer seja de forma atualizada ou não.
Mas a posteridade de "Os Três Mosqueteiros", o "Um por todos ! Todos por um!" transcende amplamente os limites da literatura. Para André Roussin, dirigindo-se aos membros da Academia Francesa em 1980: "É o mito da amizade entre os homens que, sob o duplo selo da lealdade e da coragem, tornam-se invencíveis", e acrescenta ainda : "É um grande mito para a juventude de um país.
Pode-se ver, no tempo da clandestinidade, a que grau de sofrimento e a que sacrifícios ele conduziu milhares de jovens, mortos muitas vezes de forma atroz, para não contar o nome de seus companheiros. Muitos dentre eles leram aos doze anos Os Três Mosqueteiros e conservaram desta leitura o sentido sagrado da fraternidade". (imagem de Dumas ainda jovem, a serviço da França).
(in Wikipédia)
Bom Cine a tod@s!
Dariane Labres/DL
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